Enquanto a Congregação Cristã do Brasil está concentrada em São Paulo, a Obra da Restauração concentra-se principalmente no Rio de Janeiro, onde o movimento foi fundado por um pastor que era batista, o qual afirmam ter-se suicidado.
O Pastor Magno Guanais Simões, da Igreja Batista de Monte Carmelo, em 18 de dezembro de 1961, enviou uma circular às Igrejas Batistas do Brasil, relatando o ocorrido em um retiro espiritual, realizado por sua Igreja, quando a uma irmã, supostamente, o Espírito Santo concedera o dom de profecia.
Assim, baseado nessas profecias, o Pastor Magno começou a ensinar que era chegado o “tempo da restauração de todas as coisas” de Atos dos Apóstolos, 3.19-21.
At 3.19-21 - “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas, desde a antiguidade”.
Ele dizia que Deus havia decretado o fim de todas as denominações, pois elas eram responsáveis pela apostasia doutrinária da Igreja de Cristo, abandonando alguns pontos doutrinários do Novo Testamento, que seriam agora colocados nos seus devidos lugares.
A “Obra” começou com o nome de “O Santo Concerto do Senhor”, mas, aos poucos, seus adeptos passaram a afirmar que ela não tinha nome, o que não impediu que passasse a ser chamada por “Obra da Restauração”.
Essa profetisa trouxe várias profecias que foram consideradas como decretos divinos, inclusive dando títulos e posições aos membros mais influentes do movimento.
Depois, com o escândalo que envolveu o Pastor Magno e a profetisa, em um caso de adultério, começaram as divisões no movimento, sendo que alguns pastores que faziam parte da liderança, ou se afastaram, ou foram excluídos da Igreja. E a criança que iria nascer do caso amoroso, diziam ser o ISAQUE, figura representativa de Cristo.
O movimento passou por muitas divisões, principalmente com a notícia do suicídio do Pastor Magno, fato duvidoso, pois o atestado do óbito dele estava com o nome do médico ilegível.
Doutrinas
Vamos, então, analisar algumas das doutrinas da Obra da Restauração, à luz da Bíblia Sagrada:
Os Tempos da Restauração
Afirmam que esse tempo já é chegado e que eles são os precursores (At 3.19-21).
Mt 19.28 - “Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel”.
IIPe 3.13 - “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”.
Ap 21.1-5 - “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi, também, a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras”.
... e outros referem-se à restauração universal, que se dará a partir da segunda vinda de Cristo. São figuras de outro mundo, do porvir; isto é, do Céu, da Pátria Celestial e do novo céu e nova terra.
Mt 12.32 - “Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo, nem no porvir”.
A Queda das Denominações
O que eles fizeram foi criar mais uma denominação, contudo afirmam que Deus derrubou todas as denominações através de um decreto.
Vejamos a seqüência do decreto, segundo os restauracionistas:
18/12/1961
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A Igreja em Bonsucesso aprovou a circular anunciando a Restauração da Igreja Geral Militante.
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06/08/1962
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A boca do Senhor deu o primeiro toque sobre as denominações de então, dizendo: ... a Minha Igreja é uma só, não olheis para as denominações.
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14/10/1962
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A boca do Senhor deu o segundo toque, dizendo: ...não é denominação que vale. Registra agora: É o sangue do meu Filho que vale.
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21/10/1962
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O Senhor falou à Igreja sobre a obra e disse: É restauração!
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24/11/1962
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A boca do Senhor deu o terceiro toque, dizendo: Eis que as denominações jazem em trevas. Eis que derribarei uma por uma.
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31/03/1963
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Deus decretou, em profecia de glória e luz, a queda das Denominações.
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11/07/1963 e
30/07/1963
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Foram entregues ao Presidente da Aliança Batista Mundial e ao Secretário Geral da Confederação Evangélica do Brasil, respectivamente, o “Documento Universal da Queda das Denominações Evangélicas”.
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Até agora, este decreto ainda não se cumpriu. Aí estão as denominações; e, agora, mais uma, a que eles criaram: A Obra da Restauração.
O Batismo
Para esta seita, o batismo só tem validade quando realizado em um RIO. Onde a Bíblia diz que o batismo tem que ser realizado em um rio ou em água corrente? A Bíblia fala em muitas águas, porque é necessária a imersão do batizando, pois este é o significado da palavra batismo.
Jesus, de fato, foi batizado em um rio, todavia, em muitos relatos de batismos, não se diz onde ocorreram, em que águas se deram.
O batismo do eunuco não permite concluirmos que tenha sido em um rio.
At 8.36-38 - “Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que seja eu batizado? [Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo, ele disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco”.
Como a família do carcereiro poderia ter sido batizada no rio de Filipos (At 16.13), de madrugada (At 16.25-33), se as portas da cidade eram fechadas cada noite, pois o rio era fora da cidade? (At 16.13) Como Paulo poderia tê-los levado ao rio, se ele (Paulo) não se ausentou da cidade? (At 16.28,35-40).
At 16.13,25-33,35-40 - “No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido. Mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus.” “Quando amanheceu, os pretores enviaram oficiais de justiça, com a seguinte ordem: Põe aqueles homens em liberdade. Então, o carcereiro comunicou a Paulo estas palavras: Os pretores ordenaram que fôsseis postos em liberdade. Agora, pois, saí e ide em paz. Paulo, porém, lhes replicou: Sem ter havido processo formal contra nós, nos açoitaram publicamente e nos recolheram ao cárcere, sendo nós cidadãos romanos; querem agora, às ocultas, lançar-nos fora? Não será assim; pelo contrário, venham eles e, pessoalmente, nos ponham em liberdade. Os oficiais de justiça comunicaram isso aos pretores; e estes ficaram possuídos de temor, quando souberam que se tratava de cidadãos romanos. Então, foram ter com eles e lhes pediram desculpas; e, relaxando-lhes a prisão, rogaram que se retirassem da cidade. Tendo-se retirado do cárcere, dirigiram-se para a casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram. Então, partiram”.
Onde foram batizados, no dia de Pentecoste, três mil crentes, em Jerusalém? Não havia rio na cidade, mas, sim, piscinas públicas. Nem se existissem trens naquela época, seria possível transportar tanta gente até o rio mais próximo, tão rapidamente!
Jesus não disse: “Quem crer e for batizado em um rio será salvo”. Não! O apóstolo Paulo, também, nunca ensinou que o batismo precisaria ser realizado em um rio.
Não existe poder nas águas dos rios sobre a face da terra para purificar uma pessoa dos seus pecados. A pessoa, para ser batizada, precisa, sim, ser mergulhada; e pode ser numa piscina, num tanque, numa caixa d’água, onde houver água suficiente para a pessoa ser mergulhada, imergir; até mesmo num rio, mas nunca só e unicamente em rio. A Palavra não ensina isso.
O Ósculo
Esta seita afirma que o Senhor restabeleceu na Igreja a saudação com o ósculo santo, através de profecia de 21 de outubro de 1963. “O Senhor nos revelou que o ósculo na mão é a saudação bíblica”, afirmam os restauracionistas. Baseiam-se em algumas passagens, onde Paulo fala sobre o ósculo santo:
Rm 16.16 - “Saudai-vos, uns aos outros, com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam”.
ICo 16.20 - “Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos, uns aos outros, com ósculo santo”.
ITs 5.26 - “Saudai todos os irmãos com ósculo santo”.
IPe 5.14 - “Saudai-vos, uns aos outros, com ósculo de amor”.
Também fala do ósculo de amor.
Ora, o ósculo era um modo de saudação usado no Oriente, desde os tempos dos patriarcas; Paulo não inventou ou criou este tipo de saudação. A única coisa que Paulo desejava é que o ósculo deveria ser santo, sem hipocrisia, sem falsidade, como o dado por Judas.
Lc 22.48 - “Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?”.
É para este tipo de beijo que Paulo alertava. Ele desejava que o ósculo fosse santo. Ademais, Paulo nunca determinou o local em que o beijo deveria ser dado. Já os da Obra da Restauração só se cumprimentam, só se saúdam, com o ósculo dado na mão. A única referência que fala de onde o beijo foi dado é a que diz:
Lc 7.38 - “... e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento”.
Por que, então, não beijam os pés, uns aos outros?
O Lava-Pés
Afirmam os restauracionistas que “Em 06 de Junho de 1964, o Senhor decretou a ordenança do lava-pés na Igreja, como está na Bíblia, em reunião com a Igreja do Arpoador”, Citam:
Jo 13.3-5 -“... sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela”.
ITm 5.9-10 - “Não seja inscrita senão viúva que conte, ao menos, sessenta anos de idade, tenha sido esposa de um só marido, seja recomendada pelo testemunho de boas obras, tenha criado filhos, exercitado hospitalidade, lavado os pés aos santos, socorrido a atribulados, se viveu na prática zelosa de toda boa obra”.
O lavar os pés era um gesto de hospitalidade entre os orientais. Era muito comum, principalmente entre os judeus; e as famílias mais ricas possuíam até escravo para realizar esta tarefa. A narrativa de “ITm 5.9-10” fala exatamente disso, e não de uma cerimônia religiosa. Certa vez, o próprio Jesus argumentou que fora recebido na casa de um fariseu, mas que não recebera da parte deste, este tipo de hospitalidade; e até comparou o que ele, fariseu, deixou de fazer, com aquilo que a mulher pecadora fizera.
Lc 7.44 - “E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos”.
O apóstolo Paulo, quando doutrinava a Igreja de Corinto, acerca da Ceia do Senhor, não fez qualquer referência ao lava-pés. Paulo não entendeu que o lava-pés, realizado por Jesus, na noite da última ceia, era para ser repetido pela Igreja. Na verdade, havia, sim, um espírito de divisão entre os discípulos de Jesus. Havia uma concorrência para se saber qual deles era o maior.
Lc 9.46 - “Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés”.
Havia entre os discípulos, aqueles que queriam se assentar à direita de Jesus, ou à esquerda do Mestre, que desejavam uma posição de destaque.
Assim, a fim de conscientizar aos seus discípulos do verdadeiro espírito que deve existir no cristão, Jesus deu o exemplo. Ele, sendo o Mestre, o Filho de Deus.
Fp 2.7-8 - “... antes, a sai mesmo si esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz”.
Mt 23.12 - “Quem, a si mesmo, se exaltar será humilhado; e quem, a si mesmo, se humilhar será exaltado”.
Jesus não queria que a cerimônia, em si, fosse repetida até a sua volta, como Ele fez em relação à Ceia, mas que cada qual compreendesse que estava sendo chamado para o serviço.
Mc 10.45 - “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos”.
A Ceia
A Obra da Restauração não admite o uso do fermento no pão da Ceia. Dizem: “Desde a instituição da primeira páscoa, Deus proibiu o fermento neste ato glorioso. O fermento é símbolo do pecado”; e baseiam-se em:
Ex 12.15 -“Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia, até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel”.
Lc 12.1 - “Posto que miríades de pessoas se aglomeraram, a ponto de, uns aos outros, se atropelarem, passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.
Mt 26.17 - “No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa?”.
ICo 11.23-24 - “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim”.
O pão asmo que os judeus comiam na festa da páscoa lembrava a pressa com que deixaram aquele país, o Egito.
Ex 11.1 - “Disse o Senhor a Moisés: Ainda mais uma praga trarei sobre Faraó e sobre o Egito. Então, vos deixará ir daqui; quando vos deixar, é certo que vos expulsará totalmente”.
Ex 12.8,11,32-34 - “... naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas, a comerão”. “Desta maneira o comereis: Lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do Senhor”. “Levai, também, convosco, vossas ovelhas e vosso gado, como tendes dito; ide-vos embora e abençoai-me, também, a mim. Os egípcios apertavam com o povo, apressando-se em lançá-los fora da terra, pois diziam: Todos morreremos. O povo tomou a sua massa, antes que levedasse, e as suas amassadeiras, atadas em trouxas com seus vestidos, sobre os ombros”.
Dt 16.3 - “Nela, não comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos, pão de aflição (porquanto, apressadamente, saíste da terra do Egito), para que te lembres, todos os dias da tua vida, do dia em que saíste da terra do Egito”.
Na festa de Pentecoste, por exemplo, os judeus ofereciam pão levedado ao Senhor.
Lv 23.15-17 - “Contareis para vós outros, desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao Senhor. Das vossas moradas, trareis dois pães para serem movidos; de duas dízimas de um efa de farinha serão; levedados se cozerão; são primícias ao Senhor”.
O pão da última ceia foi sem fermento, porque, justo naqueles dias, se estava comemorando a festa dos Pães Asmos. Pergunto:
1) Se os restauracionistas querem seguir a Bíblia, ao pé da letra, por que então, também, não comem ervas amargas?
Ex 12.8 - “... naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas, a comerão”.
2) E por que não sacrificam, também, o cordeiro?
Ex 12.21 - “Chamou, pois, Moisés todos os anciãos de Israel e lhes disse: Escolhei, e tomai cordeiros, segundo as vossas famílias, e imolai a Páscoa”.
3) Se fermento é símbolo de pecado, segundo afirmam, e Jesus é o Pão da vida, e se sabemos que Jesus carregou “Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados”, a ponto de clamar na cruz “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, e que, na hora da Ceia, declarou que aquele pão era Seu corpo, como explicar isto? Logo, o corpo de Jesus, o Pão, estava com todos os pecados da humanidade, portanto levedado.
O Véu
Em 15 de junho de 1963, mais uma profecia: “O Espírito Santo restabeleceu o uso do véu na Igreja, como está escrito na Bíblia, para as suas servas cobrirem a cabeça na hora do culto. Tipo figurativo na promessa da graça, muito antes da Lei no Sinai”.
Gn 24.64-65 - “Também Rebeca levantou os olhos, e, vendo a Isaque, apeou do camelo, e perguntou ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? É o meu senhor, respondeu. Então, tomou ela o véu e se cobriu”.
O uso do véu, na Grécia, tinha um significado. A mulher casada usava véu, o que queria dizer que ela estava debaixo da autoridade de um homem, o seu marido. Já as mulheres que porventura, tivessem adulterado ou que fossem prostitutas, tinham seus cabelos rapados. Esse era o costume e o significado do véu e da cabeça rapada.
Paulo ensinou que “no Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher”.
ICo 11.11 - “No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher”.
Então, as senhoras da Igreja de Corinto não queriam usar o véu, e foram, por isso, advertidas por Paulo, que disse:
ICo 11.6 - “Portanto, se a mulher não usa véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é vergonhoso o tosquiar-se ou rapar-se, cumpre-lhe usar véu”.
Se Paulo quisesse que o véu fosse usado pelas mulheres cristãs, em todas as Igrejas, ele teria, certamente, feito a orientação às demais Igrejas. Mas ele não o fez. Tratava-se, apenas, de um costume local.
ICo 11.16 - “Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus”.
Conclusão
Como pudemos observar, à luz das Escrituras, estamos diante de uma seita herética que está preocupada em deturpar as verdades da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
A Obra da Restauração está baseada em profecias, em ritos e costumes, frutos de uma distorção da Palavra de Deus. É a tentativa de agradar a Deus com o exterior, através de cerimônias e rituais, que são doutrinas de homens.
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