ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA (SABATISMO)

ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA (SABATISMO)
 
O Sabatismo não é, como muita gente pensa, “uma denominação igual às outras, com uma única diferença de guardar o Sábado”. É, sim, uma seita falsa, perigosa, que mistura muitas verdades bíblicas com erros tremendos, no que se refere às doutrinas cristãs ou interpretações de profecias.
 
Histórico
Interpretando a profecia
No princípio do século XIX, quando pouca ênfase era dada à Segunda vinda de Cristo, Guilherme Miller, pastor batista em Nova Iorque, Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e pregação deste assunto. Ao ler Daniel, concluiu:
Dn 8.14 - “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado”.
Baseado neste versículo, Miller concluiu que cada dia representava um ano, ou seja, dois mil e trezentos anos, e, tomando o regresso de Esdras do cativeiro, no ano 457 AC, como ponto de partida, entendeu que Cristo voltaria a terra, em pessoa, no ano de 1843, a 21 de março. Tão grande foi o impacto da revelação de Miller que, muitos crentes, vindo de diversas Igrejas, doaram suas propriedades, abandonaram os seus afazeres e se prepararam para receber o Senhor, no dia 21 de março daquele ano. O dia chegou, mas Jesus não veio.
Alegando erro de cálculo (utilizou-se do calendário hebraico, em vez do romano), Miller fez nova previsão. A nova data seria exatamente um ano depois; 21 de março de 1844. Novamente falhou. Miller fez, então, sua última previsão: 22 de outubro do mesmo ano. Novamente falhou a previsão de Miller, e Jesus não voltou. Seus seguidores, aproximadamente 100 mil, sofreram nova decepção.    
 
Miller reconhece seu erro
      Guilherme Miller deu toda prova de sinceridade, confessando, simplesmente, que havia se equivocado em seu sistema de interpretação da profecia bíblica.
Nesse tempo, ele mesmo declarou: Acerca da falha da minha previsão, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia, a chegada pessoal de Cristo; e, agora, dizer que não erramos, é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessarmos nossos erros abertamente.
Miller errou, porque não considerou o que está escrito no mesmo livro.
Dn 8.26 -  “A visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira ...”.
E mais: O próprio Jesus disse que, a respeito do dia da sua volta, ninguém sabe.
Mt 24.36,42-44 -  “Mas, a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai; Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: Se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai, também, vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá”.
Novas tendências
Apesar de Miller reconhecer seu erro, nem todos os seus seguidores estavam dispostos a abandonar essa mensagem. Dos muitos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova igreja, baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Segundo a “revelação” que teve Hiram Edson, fervoroso discípulo e amigo de Miller, este não estava equivocado quanto à data da vinda de Cristo – 22/10/1844 -, mas quanto ao local. Jesus, segundo esta revelação, havia entrado no santuário celestial, não no terrenal, para fazer, ali, uma obra purificadora.
Miller se afasta
      Guilherme Miller não aceitou essa interpretação nem seguiu ao novo movimento. E declarou: “Não tenho confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da graça foi fechada; e que, em seguida, a sétima trombeta tocou, ou que foi, de algum modo, o cumprimento da sua vinda”. Miller morreu a 20 de dezembro de 1849, permanecendo como cristão humilde e consagrado, na esperança de estar, em breve, com o Senhor. Miller fez sua previsão da volta de Jesus em 1818, e morreu com 68 anos incompletos.
A organização da nova seita
      Aqueles que resolveram dar continuidade à revelação de Miller se uniram e formaram o que, hoje, é conhecido como “Adventismo do Sétimo dia”. Foram três os grupos que se uniram, sendo que cada qual deu a sua contribuição.
Hiran Edson, com sua revelação a respeito do santuário celestial.
Joseph Bates, com o seu legalismo: guardava o Sábado em vez do Domingo.
E, por fim, a senhorita Helen Harmon (mais tarde, senhora White), que dizia ter o espírito da profecia. A senhora White exerceu por mais de meio século influência predominante no estabelecimento e no desenvolvimento da nova Igreja.
 
Falsas doutrinas
      Os sabatistas misturam algumas verdades bíblicas com seus abundantes erros. Citam a Bíblia Sagrada, porém sem o cuidado de examinar o contexto, daí poderem enganar a muitos que se lançam com sinceridade em busca da verdade. Suas interpretações acerca de profecias e doutrinas esbarram na hermenêutica e na exegese, pois não respeitam as regras estabelecidas por estas e crêem naquilo que querem crer, sem aceitar o diálogo.  
Os livros da senhora White são “inspirados” divinamente
Os adventistas, que têm este nome por causa da doutrina da vinda de Cristo, consideram como inspirados divinamente os livros da Sra. White, e no mesmo nível da Bíblia Sagrada, a qual citam, apenas para comprovar o que ensinam, sempre em cima de versículos ou passagens isoladas. O livro “O conflito dos séculos”, que é considerado a obra-primada Sra. White e recomendado amplamente, já foi editado em 31 idiomas, e mais de dois milhões de exemplares vendidos. As suas obras de maior destaque são: Vida de Jesus,Patriarcas e ProfetasVereda de Cristo e O desejado de Todas as Nações. Os seus periódicos de maior circulação são: Vida e Saúde e Atalaia.
Pv 30.5-6 -  “Toda palavra de Deus é pura: ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso”.
 
A teoria do Santuário
Esta teoria diz que Jesus veio em 22 de outubro de 1844, ao santuário do céu, para purificá-lo, o que ainda está fazendo; depois, sim, virá a Terra.
O atual trabalho de Jesus é o de intercessão, e não de purificação.
Hb 9.24 - “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus”.
Hb 7.25 - “Por isso, também, pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.
Rm 8.34 -  “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e, também, intercede por nós”.
Jesus, na verdade, entrou no santuário do céu, não em 1844, mas 40 dias após a sua ressurreição, quando ascendeu ao céu.
At 1.1-3 -  “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos, por intermédio do Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. A estes, também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus”.
Conforme o ensino sabatista, Jesus continua ocupado com a obra de expiação. Só que Jesus já fez todo o trabalho de expiação:
Hb 1.1-3 -  “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se, à direita da Majestade, nas alturas”.
Hb 10.12 -  “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus”.
 
Lei moral e cerimonial
Os adventistas dividem a Lei em moral e cerimonial. Ensinam que o cerimonial foi abolido por Cristo, mas que a moral permanece. Esta distinção não é encontrada na Bíblia. Em várias passagens bíblicas, chama-se de “lei” tanto o que está no decálogo como o resto.
Rm 7.7 -  “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: não cobiçarás”.
O pentateuco é chamado Lei de Moisés
Lc 24.44 -  “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
É citado do Livro de Números
Mt 12.5 - “Ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes, no templo, violam o Sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo:”.
Jesus não perguntou: De qual Lei ?
Mt 22.35-40 -  “E um deles, intérprete da lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande mandamento e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.
Aqui, Jesus cita uma passagem do Salmo 82.6 e chama de “Lei”.
Jo 10.34 - “Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse sois deuses?”.
A parte mais importante da Lei não é o decálogo, ao qual os adventistas chamam Lei Moral. Nenhum dos dois mandamentos citados por Jesus se acham no decálogo; o primeiro se acha em Deuteronômio 6.5, enquanto o segundo, em Levítico 19.18. Jesus afirma, peremptoriamente, decisivamente, que toda a Lei depende destes dois mandamentos.
A guarda do sábado
O Adventismo do Sétimo Dia (o próprio nome já é uma referência à guarda do sábado) ensina que se deve guardar o sábado e não o domingo. A Sra. White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus, enquanto que a do domingo será o selo do Anticristo.
Essa doutrina foi trazida por Joseph Bates. Contudo, ela ganhou peso quando a Sra. White alegou ter recebido uma revelação, segundo a qual Jesus descobriu a Arca do Concerto e ela pôde ver, dentro, as tábuas da Lei. E para sua surpresa, o quarto mandamento, a guarda do sábado, estava em destaque, no centro, rodeado de uma auréola de luz.
Só que, dos dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Mandamento ratifica, cita, confirma, apenas nove, e excetua, exatamente, o quarto mandamento, a guarda do Sábado. Veja na tabela a seguir:
 
Mandamentos
Antigo Testamento
(Êxodo 20)
Novo Testamento
Primeiro
Versículos 2 e 3
ICo 8.4-6 e At 17.23-31
Segundo
Versículos 4 a 6
ICo 10.10-14 e IJo 5.21
Terceiro
Versículo 7
Tg 5.12
Quarto
Versículos 8 a 11
Sem referência
Quinto
Versículo 12
Ef 6.1-3
Sexto
Versículo 13
Rm 13.9
Sétimo
Versículo 14
ICo 6.9-10    e   Rm 13.9
Oitavo
Versículo 15
Rm 13.9 e Ef 4.28
Nono
Versículo 16
Cl 3.9
Décimo
Versículo 17
Rm 13.9 e Ef 5.3
 
Portanto, em nenhum lugar do Novo Testamento é encontrado o mandamento de guardar o sábado.
O sábado ou o domingo? É possível alguém cumprir a Lei, sem guardar o sábado? Quando estudamos a vida e o ministério terreno de Jesus, obtemos a resposta a esta questão.
Mt 5.17 -  “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir”.
Jesus irritava-se diante do legalismo frio e morto dos judeus, para satisfazer a letra da Lei. Quanto mais o homem buscava a perfeição, através do cumprimento da Lei, mais imperfeito se manifestava. Até que veio Jesus, como enviado de Deus, para cumprir a Lei em nosso lugar, o que coroou pelo ato da sua morte vicária na cruz.
Segundo diz a Bíblia, Jesus:
-Teve o seu nascimento prometido, segundo a Lei.
 Dt 18.15-19 - “O Senhor teu Deus te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim: a ele ouvirás; segundo tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, quando reunido o povo: Não ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra. Então, o Senhor me disse: Falaram bem aquilo que disseram. Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhes ordenar. De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas”.
- Nasceu sob a Lei.
 Gl 4.4 -  “... vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, ...”.
- Foi circuncidado, segundo a Lei.
 Lc 2.21 -  “Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido”.
- Foi apresentado no templo, segundo a Lei.
 Lc 2.22-24 -  “Passados os dias da purificação deles, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida lei: Um par de rolas ou dois pombinhos”.
- Foi odiado segundo o que está escrito na Lei.
 Jo 15.25 -  “Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo”.
- Foi morto, segundo a Lei.
 Jo 19.7 - “Responderam-lhe os judeus: Temos uma lei e, de conformidade com a lei, ele deve morrer, porque a si mesmo se fez Filho de Deus”.
- Viveu, morreu e ressuscitou, segundo a Lei.
 Lc 24.44-46 -  “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia”.
Apesar de Jesus ter cumprido a Lei, e a Lei se cumprir na pessoa d’Ele, lê-se em Jo 5.16-18, que Jesus era perseguido porque violava o sábado.
Jesus abole o sábado, afirmando:
Mc 2.27-28 -  “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado”.
Algumas razões porque guardamos o domingo, em vez do sábado:
- Jesus ressuscitou num domingo.
 Mc 16.9 - “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo, no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios”.
- Ressurreto, Jesus se manifestava aos domingos.
 Lc 24.13,33-36 - “Naquele mesmo dia, dois deles estavam no caminho para uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles, os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão! Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho, e como fora por eles reconhecido no partir do pão. Falavam, ainda, estas cousas, quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco”.
Jo 20.13-19,26 - “Então lhes perguntaram: Mulher, por que choras? Ele lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Rabôni! Que quer dizer, mestre. Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! e contava que ele lhe dissera estas coisas. Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco! Passados oito dias, estavam, outra vez, ali reunidos os seus discípulos e Tomé com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
- O Espírito Santo desceu num domingo.
   Lv 23.15-16 - “Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então trareis nova oferta de manjares ao Senhor”.
At 2.1-4 - “Ao cumprir-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”.
- O primeiro sermão foi pregado no domingo.
At 2.14,41 -  “Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. – Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados; havendo um acréscimo, naquele dia, de quase três mil pessoas”.
- No primeiro dia da semana, num domingo, Cristo veio ao apóstolo João, na Ilha de Pátmos.
Ap 1.10 -  “Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim grande voz, como de trombeta, ...”.
 
Outras doutrinas
Além da doutrina da guarda do sábado, o Adventismo do Sétimo Dia diverge dos Evangélicos em mais três pontos de capital importância. E são: O estado da alma após a morte, o destino final dos ímpios e de Satanás, e a obra da expiação.
O estado da alma após a morte
Os Adventismo ensina que, após a morte do corpo, a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência, isto é: entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem. Este ensino contradiz, principalmente, dois textos:
Lc 16.19-30 -  “Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia, também, certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu, também, o rico, e foi sepultado. No hades, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro, no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem, também, para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão”.
Este texto registra a história de um rico e de um mendigo, chamado Lázaro; ela mostra que o rico, estando no hades:
-          Levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (Versículo 23).
-          Clamou por misericórdia (Versículo 24).
-          Teve sede (Versículo 24).
-          Sentiu-se atormentado (Versículo 24).
-          Rogou em favor de seus irmãos que ficaram aqui na Terra (Versículo 27 e 28).
-          Ainda tinha seus irmãos em lembrança (Versículo 28).
Ap 6.9-10 - “Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”.
Este texto trata da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar“as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam”. Segundo o registro de João, elas:
-          Clamavam em grande voz (versículo 10).
-          Questionavam o Senhor (versículo 10).
-          Reconheceram a soberania do Senhor (versículo 10).
-          Lembravam de acontecimentos da Terra (versículo 10).
-          Clamavam por vingança divina contra os ímpios (versículo 10).
As expressões dormir ou sono, usadas na Bíblia para tipificar a morte, falam da total inoperância dos mortos para com os acontecimentos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o subconsciente continua ativo, enquanto o corpo dorme, a alma do homem não cessa sua atividade, quando o corpo morre.
Ec 9.6 -  “Amor, ódio e inveja, para eles, já pereceram; para sempre não têm eles parte em cousa alguma do que se faz debaixo do sol”.
A palavra de Cristo, na cruz, ao ladrão arrependido:
Lc 23.43 - "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.
à Uma prova da consciência da alma, imediatamente após a morte. O que dorme, na verdade, é o corpo e não a alma.
Mt 27.52 - “... abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram;”.
Dn 12.2 -  “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão; uns, para a vida eterna, e outros, para vergonha e horror eterno”.
 
O destino final dos ímpios e de Satanás
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: “O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem. Haverá um novo Universo limpo, quando estiver terminada a grande controvérsia entre Cristo e Satanás”.
Não vai acontecer aniquilamento. Morte e separação são coisas distintas de aniquilamento. Morte física é a separação do espírito do corpo. Morte espiritual é a separação do espírito do homem de Deus (é o caso de uma pessoa sem Jesus). Morte eterna é a separação para sempre ou banimento do espírito, no corpo ressuscitado, da presença e influência de Deus.
Para os dois primeiros tipos de morte
Gn 2.17 -  “... mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
ITm 5.6 -  “... entretanto, a que se entrega aos prazeres, mesmo viva, está morta”.
Ef 2.1 -  “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, ...”.
Lc 15.32 -  “Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”.
Para a morte eterna
Mt 25.41,46 - “Então, o Rei dirá, também, aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna”.
Mc 9.42-48 - “E quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado ao mar. E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida, do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível [onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga]. E, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado, do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno [onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga]. E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos, do que, tendo os dois, seres lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”.
IITs 1.8-9 - “Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor, não só na Macedônia e Acaia, mas por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar cousa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro,...”.
Ap 14.10-11 - “... também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem, e quem quer que receba a marca do seu nome”.
à O destino de Satanás, também, é o sofrimento eterno. Ele não vai ser aniquilado, destruído. O Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta.
Ap 20.10b -  “... serão atormentados, de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”.
Portanto, a Bíblia deixa claro que não haverá nenhum tipo de aniquilamento, e, sim, o lago de fogo com enxofre, que estará esperando por todos aqueles que desobedecerem ao Evangelho de Jesus Cristo, os que serão banidos da face do Senhor e da glória do seu poder.
 
A doutrina da expiação
A expiação dos pecados, segundo a doutrina adventista, é feita tanto por Jesus como por Satanás. Baseados em Lv 16.5-10,15,21, os sabatistas declaram que o primeiro bode, o sacrificado, é tipo de Cristo, enquanto que o outro, o bode emissário, representa Satanás. Afirmam que Deus lançará o pecado dos remidos sobre o Diabo, que irá para o inferno, onde será aniquilado pelo fogo.
 
A verdade é que os dois bodes representam as duas fases da expiação de pecados:
A primeira - A oferta pelo pecado, através do bode que morre (Hb 9.28).
A segunda - A transferência do pecado, o bode emissário (Is 53.6).
Lv 16.5-10,15,21 -  “´Da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para a oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto. Arão trará o novilho da sua oferta pelo pecado, e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. Lançará sortes sobre os dois bodes: uma para o Senhor, e a outra para o bode emissário. Arão fará chegar o bode, sobre o qual cair a sorte, para o Senhor, e o oferecerá por oferta pelo pecado. Mas o bode sobre que cair a sorte para bode emissário, será apresentado vivo, perante o Senhor, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto, como bode emissário.
Depois, imolará o bode da oferta pelo pecado, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho; espargi-lo-á no propiciatório, e, também, diante dele.
Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará as iniqüidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados: e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão dum homem à disposição para isso”.
Hb 9.28 - “... assim, também, Cristo, tendo-se oferecido uma vez, para sempre, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.
Is 53.6 -  “... mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos;”.
Sl 103.12 -  “Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões”.
Portanto, é um grande absurdo supor que o Diabo é quem vai levar sobre si o pecado, pois a Bíblia diz que foi Jesus quem levou sobre si os nossos pecados.
IPe 2.24 - “... carregando, ele mesmo, em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”.
 
Conclusão
Como pudemos observar, o Adventismo do Sétimo Dia é uma seita perigosa para o cristão desinformado, desconhecedor das verdades bíblicas, isso porque os sabatistas fazem uso da Bíblia com um só propósito: confirmar as suas doutrinas através da “escolha” (heresia) de algumas passagens e versículos, fugindo totalmente das verdades bíblicas, conduzindo muitos ao engano, à condenação eterna.
Adventismo, Sabatismo, não é uma denominação cristã. Jesus não tem nada a ver com Satanás.
Jo 14.30 -  “Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim”.
Cuidado, aí vêm os adventistas, os sabatistas, eles nada têm em nós, os evangélicos, os amantes da Bíblia Sagrada.

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