As seitas Orientais estão invadindo o ocidente, principalmente o Brasil. E o homem ocidental tem sido atraído pelo pensamento oriental. Os orientais vivem em harmonia com a natureza, respeitam a vida animal e procuram voltar-se para o mais profundo do seu ser; por isso é dada importância à Ioga e à meditação transcendental.
O pensamento oriental admite o homem como parte do todo, que chamam de “alma universal”. Para o oriental, pecado é ignorância, é fonte de descontentamento por não possuir todas as coisas, como bens materiais, idéias, amizades pessoais; e, a frustração, por não possuí-las, só pode ser vencida através da introspecção espiritual, afirmam os orientais.
A centralização da maneira de pensar dos orientais está no ser e no alívio para o seu sofrimento. Essas novas seitas, de fundo budista, oferecem um verdadeiro coquetel religioso, em que cada um pode saborear o gosto de uma proposta religiosa, de acordo com seus anseios ou problemas, sem se comprometer, expressamente, com uma doutrina determinada.
As seitas orientais têm alcançado um espantoso crescimento porque estão em conformidade com o pecado humano. Praticam atos pecaminosos. Seus adeptos são zelosos, praticantes e disseminadores de suas heresias. E, além de não medirem esforços no trabalho, o fazem com certa autoridade. Para melhor compreendermos as seitas orientais e seus pensamentos, passaremos à análise do Budismo, apresentando seu histórico, suas doutrinas e pensamentos heréticos, naturalmente refutados pela Palavra de Deus.
BUDISMO
As transformações sociais ocorridas na Índia, por volta dos séculos VII e VI a.C., possibilitaram o florescimento de novas ideologias religiosas, dentre as quais se destaca o Budismo, que, alheio a qualquer divindade ou ajuda exterior, fez do próprio ser humano a única fonte de salvação.
O que é o Budismo? Budismo é a denominação dada pelos ocidentais ao sistema religioso fundado, na Índia, por Siddhartha Gautama, dito Sakya Muni, o Buda, do Sânscrito – uma das mais antigas línguas clássicas da Índia – “Buddha”, que significa “Desperto, Iluminado”. No oriente, é denominado Buddha-marga (Caminho de Buda) ou Buddha-dharma (Lei de Buda) ou Sad-dharma (Lei correta ou perfeita). Visa a realização plena da natureza humana e criação de uma sociedade perfeita e pacífica.
ICo 13.10 - “Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte, será aniquilado”.
A tradição budista admite que, além de Siddhartha Gautama, que nasceu em Kapilavastu, atual Rumindei, Nepal, em 563 a.C., e que morreu em Kusinara, atual Kasia, Índia, em 483 a.C., outros Budas tenham vivido, sem se darem a conhecer. Todo aquele que busca a iluminação, bem como os que depois de conseguí-la, dedicam-se a salvar o próximo, tornam-se Bodhisattvas (Budas).
Sl 19.8 - “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos”.
O Budismo é uma religião tão falsa, como as outras que temos estudado até aqui. Surgindo em meio às confusões religiosas e herdando a milenar sabedoria dos Vedas – conjunto de textos sagrados (hinos laudatórios, formas sacrificiais, encantações e receitas mágicas), que constituem o fundamento da tradição religiosa (do Bramanismo e do Hinduismo) e filosófica da Índia, o Budismo é um misto de filosofia e espiritismo, que visa endeusar o homem.
Histórico
Buda não se dizia de origem divina, mas a lenda fala de um nascimento miraculoso. Sua mãe, Maya ou a grande Maya (Mahamaya), sonhou que um pequeno elefante, branco como a prata, penetrou-lhe o ventre pela ilharga, acontecendo dessa forma a concepção de Buda. E sem causar nenhum sofrimento à sua mãe, veio ao mundo num bosque tranqüilo, cercado de flores, fontes e árvores frutíferas. Nasceu com quarenta dentes, dizendo: “Sou o Senhor do mundo”, conhecendo 74 alfabetos, inclusive o chinês, e com mais de oitenta sinais físicos distintos do futuro Buda. Esta é apenas uma, entre tantas lendas do seu nascimento.
Gautama passou a infância e juventude na corte de seu pai, o rei Suddhodana, cercado de luxo principesco. Casou-se, ainda jovem, com sua prima Yassadhara e teve um filho, a quem deram o nome de Rahula.
Tudo o que se narra acerca da sua experiência religiosa se baseia na lenda dos quatro encontros.
A Lenda dos Quatro Encontros
Fora dito ao rei Suddhodana que, se ele quisesse evitar que seu filho, Siddhartha Gautama, o abandonasse, deveria isolá-lo do mundo e impedi-lo de se defrontar com o sofrimento.
Um dia, segundo a lenda, Siddhartha foi dar um passeio de carruagem, acompanhado de seu escudeiro-cocheiro, acabando por fazer quatro passeios sucessivos. No primeiro, viu um velho enrugado, trêmulo, apoiado a uma bengala. O que é isto? Perguntou ele ao velho. É a vida, meu senhor, respondeu este. Este foi o seu primeiro contato com a velhice. Depois, deparou-se com um doente coberto de chagas, confrontando-se, dessa forma, com a enfermidade. A seguir, viu um enterro. Siddhartha teve, assim, o conhecimento da velhice, da dor e da morte.
Por fim, em seu quarto passeio, Siddhartha teria avistado um homem com uma magreza espantosa, de cabeça raspada e túnica amarela, possuindo apenas uma tigela de esmolas, mas que, no entanto, possuía um olhar sereno de um vencedor. Era um monge asceta (aquele que alcançou a plenitude da vida moral), um homem que vencera a dor, a morte e a angústia, em busca do Atman (eu) e o colocara em conexão com o mar eterno do ser, que flui das aparências ilusórias.
Depois de uma festa no palácio, Siddhartha abandona mulher e filho, refugiando-se na floresta. Era a sua renúncia, para sempre, ao mundo. Ele trocou de roupa com um mendigo, cortou os seus cabelos com uma espada e, descalço, foi ao encontro dos ascetas. Rompeu os vínculos com as ilusões – foi em busca da certeza, do absoluto, que dariam sentido à vida.
A Iluminação
Segundo a lenda, Siddhartha passou de quatro a sete semanas debaixo de uma árvore, Bo (Fícus Religiosa), que os budistas chamam “Árvore da Sabedoria”, em meditação, tomando posição de Yoga. Aí começou, propriamente dita, a sua vida.
Terminada a meditação, ele procurou seus cinco companheiros e anunciou-lhes a descoberta, que é possível anular as novas encarnações, o “Samsâra”, e escapar aos sofrimentos do mundo. Sua premissa básica era: Todo viver é sofrer. Teria o homem que identificar os laços que unem os sofrimentos à vida e tentar eliminá-los. Daí, as Quatro Verdades Nobres e o Caminho dos Oitos Passos, que abordaremos adiante.
Buda faleceu com oitenta anos. Depois de sua morte, o Budismo esfacelou-se, dando origem às diversas seitas budistas, cada qual com sua interpretação das palavras do Buda. Algumas seitas o divinizaram; outras alegaram que ele, atingindo o “Nirvana”, deixou de existir.
Budismo: Onde?
Os centros mais importantes do Budismo são: Indochina, Tibete, Nepal, China, Japão, Coréia e Ceilão. Na Índia, onde se originou, existem apenas cerca de 200 mil budistas, pois o Islamismo, praticamente marcou o seu fim no seu país de origem. Nos Estados Unidos, o Budismo foi introduzido pela seita Zen, japonesa, e conta com cerca de 300 mil adeptos. No Brasil, o primeiro grupo budista se formou no Rio de Janeiro, na década de 20. Em 1995, passou por um reavivamento, com a chegada do Budismo Zen. Hoje, tem o nome de Sociedade Budista do Brasil, conta com um Templo no Rio de Janeiro e com adeptos e núcleos em São Paulo e Brasília. O número de adeptos do Budismo, em todo o mundo, já ultrapassa os 300 milhões.
Facções
Dentre as diversas facções do Budismo, as que mais se destacam são:
- Hinayana (“Pequeno Caminho”), Sudoeste da Ásia.
- Mahayana (“Grande Caminho”); Japão, China, Grécia e outros.
- Vajrayana (“Caminho do Diamante”); China, Japão e outros.
- Zen Budismo; Estados Unidos e outros.
- Lamaísmo (Mistura do Budismo com a demoniolatria tibetana); Tibete.
- Tendai; Japão, Tailândia e Birmânia.
- Zenmui; Ceilão e outros países.
- Asoka; Índia, China, Ceilão e outros.
- Theravada; vários países.
Literatura
Cada uma das muitas seitas do Budismo possui sua própria versão das “escrituras sagradas”. Em paralelo, há um vasto corpo de comentários filosóficos e devocionais, envoltos, muitas vezes, no mito, na lenda e no milagre, apresentando, por isso, variações qualitativas.
Pelo fato de os ensinamentos de Buda terem sido transmitidos de forma oral, por cerca de 400 anos, grande parte da literatura das seitas se perdeu.
Hoje, têm por base os seguintes cânons:
Cânon Theravada (tipitaka – “Os três cestos”)
São textos escritos na língua páli e inteiramente preservados no Ceilão. Há também duas coleções desses textos em línguas chinesas e tibetana. Esse cânon divide-se em três partes:
1) Vinaya (“conduta”), contendo regras de disciplina.
2) Dharma (“doutrina”), são discursos doutrinais atribuídos a Buda.
3) Abhidharma, contém a elaboração sistemática das idéias expostas no Dharma.
Cânon Mahayana – Escrito em sânscrito. Divide-se em duas partes:
1) Mahavastu – A grande história.
2) Lalita-vistara – Relato minucioso da vida do Buda, desde a sua decisão de nascer até o seu primeiro sermão.
Dois outros cânons que merecem citação são Sino-japonês e Tibetano, tendo este último sido traduzido para diversos idiomas. Existem, ainda, mais textos esparsos em sânscrito, mandchu, mongol e em vários dialetos da Ásia Central, como o tangut.
Doutrinas
Deus - No Budismo original, não existe a idéia de um Deus supremo que opera sobre o mundo. A idéia da divindade, para Buda, era semelhante à dos brâmanes, com exceção de não admitirem um Deus criador.
Universo – As criações periódicas dos sistemas cósmicos são regidas por uma lei eterna e o processo nunca teve começo nem nunca terá fim.
Brama - "Mas, se um homem... não deixa esquecido ente algum, no mundo, que tenha forma e vida, e a todos envolve em sentimentos de amor, de piedade, de simpatia e de serenidade crescente, incessante e sem medida; então, na verdade, esse homem conhecerá o caminho que leva à união com Brama”. (Buda)
Buda – Algumas seitas o divinizaram, outras alegaram ter ele deixado de existir ao atingir o nirvana; outras, ainda afirmam que ele continua vindo ao mundo em diferentes e sublimes reencarnações. Muita fantasia e muito misticismo se une à sua pessoa. Os nomes que lhe são atribuídos mostram o pensamento acerca de Buda:
Mara – É o demônio das ilusões, pai de três filhas: Volúpia, Cobiça e Inquietude. De acordo com o Budismo, MARA luta constantemente com o homem, não permitindo que este atinja o Nirvana.
Samsâra – É o círculo de renascimentos sucessivos. Com a transmigração da alma para outros corpos, havia, também, uma retribuição. O Samsâra, para o Budismo, é infinito; até os deuses estavam sujeitos a essa lei. Somente atingindo o Nirvana, o homem ficaria livre do Samsâra.
Carma – Nas reencarnações, o que alguém pratica em uma vida incorpora-se à próxima. Se o indivíduo foi bom, continuará a sê-lo, ao longo das infinitas vidas; agora, se foi mau, irá se degradando e acabará por nascer escravo ou, mesmo, bicho. É a lei do “aqui se faz, aqui se paga!”.
Homem – A visão budista da natureza humana ensina que o homem em sua existência não é bom nem mau, podendo tornar-se bom ou mau conforme a sua conduta.
Nirvana – “O discípulo que renunciou ao prazer e ao desejo, e o que é rico de sabedoria, esse alcança, neste mundo mesmo, a libertação da morte, O NIRVANA, a morada eterna.” (Buda)
O nirvana é a extinção do ser, uma auto-extinção onde toda a idéia de personalidade individual cessa, deixa de existir. Não havendo, por conseguinte, nada para renascer, a alma se extingue no nada, a felicidade eterna, o não ser.
Toda doutrina budista visa levar o homem a se auto-extinguir. É o único meio de escapar aos horrores do Samsâra. O homem, que consegue atingir esse estágio, é um liberto-vivo. Felicidade não existe, é a libertação da dor. A libertação da dor dá no NADA.
Sofrimento – “É muito difícil penetrar, com a ponta de um cabelo quebrado, umas cem vezes, um pedaço de cabelo, igualmente quebrado. É mais difícil, ainda, compreender o fato de que tudo é sofrimento. A universalidade da dor só se evidencia, paulatinamente, à medida que o homem adquire uma experiência de iluminação espiritual, vencendo, assim, a causa do sofrimento e do fluxo transmigratório; a saber, a ignorância, a ilusão, o sono em que jaz a maioria dos homens”. (Buda)
Suicídio - O Budismo não admite o suicídio, que considera inútil, pois leva o homem a uma nova reencarnação, à volta ao mundo e às dores. Todavia, se o homem já atingiu o Nirvana, aí o suicídio é diferente; ele já não mais existe. Assim, monges budistas morrem carbonizados em protesto a alguma coisa que afligia os homens, julgando estarem naquilo que é certo.
Deixando de existir, repousará na incomensurável paz do Nirvana, o não ser!
Refutações
Deus
O Deus da Bíblia é o Deus supremo.
Sl 95.3 - “Porque o Senhor é o Deus supremo e o grande Rei, acima de todos os deuses”.
Fp 2.9-11 - “Pelo que, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é senhor, para glória de Deus Pai”.
E é, também, o Deus criador.
Jo 1.2-3 - “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele e, sem ele, nada do que foi feito se fez”.
Universo
O universo teve um começo.
Gn 1.1,14-15 - “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. “Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E, assim, se fez”.
E terá um fim.
Ap 21.1 - “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”.
Brama
Jesus diz que para segui-Lo, nem mesmo nossos parentes podem impedir-nos.
Mt 19.29 - “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna”.
O caminho que leva a Brama pode ser este, mas o Caminho que leva ao Pai é Jesus.
Jo 14.6 - “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
Buda
O nosso Jesus não deixou de existir; pelo contrário, foi exaltado pelo Pai.
Fp 2.9 - “Pelo que, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, ...”.
Nem tampouco está brincando de reencarnações, mas voltará segunda vez.
Hb 9.28 - “... assim, também, Cristo, tendo-se oferecido uma vez, para sempre, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.
Mara
O que impede o homem de alcançar a salvação é a rejeição ao Filho de Deus, pois o que não tem o Filho, não tem o Pai.
Jo 3.36 - “Por isso, quem crê no filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.
IJo 2.23 - “Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem igualmente o Pai”.
Samsâra
É a salvação alcançada mediante as sucessivas reencarnações até que se atinja o Nirvana. Não existe reencarnação.
Hb 9.27 - “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.
Carma
Como não existe outra vida, como poderá alguém trazer algo para o que não existe?
Homem
O homem não se torna bom ou mal pela sua conduta; a sua conduta é um reflexo do que ele é, assim como a boca fala do que está cheio o coração.
Pv 27.19 - “Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem”.
Lc 6.45 - “O homem bom, do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração”.
Nirvana
A Bíblia fala de um só tipo de libertação e de Um que é capaz de libertar, para sempre.
Jo 8.32,36 - “... e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Sofrimento
O cristão sabe que o sofrimento está no império das trevas, e que a alegria e a paz estão no Reino de Deus.
Cl 1.13 - “Ele nos libertou do império da trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, ...”.
Rm 14.17 - “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.
Suicídio
A Bíblia não aceita, em hipótese alguma, o suicídio, pois somos Templo do Espírito Santo.
ICo 3.17 - “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”.
As Quatro Verdades
O Budismo tem, como lei fundamental do universo e doutrina-base de todas as suas escolas e seitas, aquilo que é chamado de “as quatro verdades nobres”.
1) Sobre a dor – Tudo é dor: o nascimento, a velhice, a doença, a morte, o contato com o desagradável, a não realização dos desejos. Em suma, os componentes da individualidade, a saber, o corpo, as sensações, as percepções, as formações psíquicas e a consciência (o conhecimento) são dor.
2) Sobre a origem da dor – É o desejo de existir que conduz ao renascimento, que traz o prazer e a cobiça, que, aqui e ali, procura sua satisfação – a sede de experiência sensual, a sede de continuar a viver.
3) Sobre a supressão da dor – A extinção completa do desejo, a fim de que não haja paixão. Bani-lo, renunciar a ele, libertar-se dele e não lhe deixar lugar.
4) Sobre o caminho que leva a supressão da dor – O sagrado caminho de oito passos: Visões retas, vontade reta, linguagem reta, conduta reta, meios retos de subsistência, esforço reto, reto desvelo e concentração reta.
A primeira vez em que, na Bíblia Sagrada, se falou em dor, foi exatamente após o pecado de Adão e Eva.
Gn 3.16 - “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio a dores, darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará”.
Tudo em decorrência única e exclusivamente do pecado. Depois que as primeiras coisas passarem, ou seja, tudo o que foi criado e, por causa do pecado, está debaixo de maldição, já não haverá dor.
Ap 21.3-4 - “Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.
Por hora, contudo, só os cristãos, os filhos de Deus já gozam desse privilégio, pois:
Is 53.4 - “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”.
Conclusão
Verificamos que, as propostas do Budismo encontram-se muito distantes da mensagem do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Budismo quer modificar o contexto da vida do homem pelo próprio homem. É a transformação, a mudança, a salvação pelos próprios esforços humanos. É uma doutrina diabólica, a auto-suficiência do homem. Não se fala de Jesus, no poder do Seu Sangue, no Espírito Santo. A pessoa do homem é ressaltada mais uma vez. Mas Jesus disse:
Jo 15.5 - “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.
Nós temos a verdadeira liberdade, pois somos Templo do Espírito Santo.Você é livre, meu irmão; você é livre, minha irmã!
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